sexta-feira, 30 de março de 2012

BRASIL: Os “MADE IN CHINA” que nos corroem pelas bordas.


A civilização chinesa é milenar, e, portanto já presenciou o surgimento e queda de grandes impérios entre eles o Romano, tem como principal religião ou filosofia de vida o Budismo, em suma, eles não surgiram “ontem” como é o caso de nosso Brasil (Digo ontem, pois perto dos quase 4.000 anos da civilização chinesa, os nossos 500 anos de Brasil nos transformam em bebês perto deles). E por essas e por outras que este país (China) tem uma grande reserva de sabedoria e prudência para agir em seu favor e no momento certo. Mas afinal o que eu, um brasileiro comum, que pago minhas contas (Suaves prestações pregadas de juros), assiste a novelas e jogos de futebol na TV têm a ver com isso?
Não é de hoje que noto a quantidade variada de produtos pequenos, grandes e até supérfluos nas prateleiras dos supermercados, lojas e outros estabelecimentos comerciais em geral com a frase emblemática em inglês MADE IN CHINA, produtos que em até pouco tempo atrás tínhamos o IND. BRAS. (Indústria Brasileira) impresso nos rótulos das mercadorias, mas afinal o que está acontecendo com a nossa capacidade industrial?  E por quê? A quem interessa tudo isso? Os setores mais detonados com esta invasão chinesa é o têxtil, calçados e o quase instinto no Brasil a indústria de brinquedos, vale salientar que em até meados da década de 80 o Brasil era um dos três maiores fabricantes de brinquedos do mundo, por exemplo: esse nego, que vos escreve este texto agora, brincou com brinquedos ainda IND. BRÁS. A indústria ainda tem um papel fundamental na riqueza de qualquer país que se preze, ela tem uma capacidade de geração de empregos formidável, pois emprega muita tecnologia e mão-de-obra na transformação de produtos brutos em produtos manufaturados com valor agregado. Não é atoa que os países mais PODEROSOS do mundo têm um parque INDUSTRIAL forte e diversificado, como por exemplo: Os EUA, Inglaterra, Alemanha, Japão e até mesmo a própria China. Não quero aqui vitimar o Brasil, pois sei que até mesmo a superpotência salve, salve estadunidense sofre com a invasão de quinquilharias chinesas, mas a relação EUA/China é bem mas vantajosa e interessante, seria na verdade uma via de mão dupla, Como assim ? Os EUA investem em pesquisas de ponta em seus principais centros de inovações tecnológicas, como por exemplo, no Vale do Silício na Califórnia depois essa mesma tecnologia é vendida para indústria, muitas dessas pesquisas ou quase todas são financiadas pela própria indústria. Dai surgem os Tablets, Ipod ,I não pode... E assim por diante, que por sua vez passam a ser fabricados em larga escala em suas filiais na China, aproveitando de sua superpopulação, mão de obra barata e sua moeda desvalorizada. E o Brasil com fica nesta história? Caso essa desindustrialização brasileira continue em andamento, voltaremos aos “áureos” tempos do Brasil colônia, onde só exportávamos minérios, pau-brasil e café, dai para fechar o quadro voltemos a ser colônia de Portugal.
Oh, e agora quem poderá nos defender? O Chapolin Colorado? Resposta: A reflexão e o debate entre a opinião pública brasileira com nossas autoridades políticas e empresários.


Autoria do texto: André Nertan N. S. Julião

sexta-feira, 9 de março de 2012

CONVIVENDO COM O DIFERENTE.

Dizem que este mundo só evolui e evoluiu por conta das pessoas que resolveram pensar e agir diferente das ideias já preestabelecidas e questioná-las. Agora conviver com o diferente não é fácil, abrir mão de suas vontades em prol da vontade da outra pessoa, não é um exercício fácil, fingir para tolerar... Talvez algo de bom podemos tirar desse convívio conflitante, seria a capacidade de por nosso egoísmo de lado, uma vez que as características egoístas são como caspa no cabelo, aparecem de repente. Quando falo neste texto sobre o convívio com o diferente, não falo de relacionamentos amorosos, pois nesse caso ai, temos o amor ou a paixão que fazem com que muitas vezes, engulamos com mais facilidade essas diferenças que nos desagradam, essa convivência em que me refiro seria uma convivência com parentes, colegas de trabalho etc. Não sou tão ingênuo em acreditar em coincidências, acredito que a vida sempre busca nos moldar, ou melhorar principalmente trabalhando em nossos defeitos mais desagradáveis, mas o que ganhamos desenvolvendo essa capacidade de conviver com o diferente? Controle Emocional, pois passamos identificar nossos sentimentos de acordo com certas situações, dai passamos a buscar as situações que nos agradam e fugimos de situações que nos causam raiva e descontrole, Claro que sei que isso não é uma coisa fácil para ser alcançada, mas vale a pena tentar. Diminuição do Egoísmo, digo diminuição, pois o egoísmo é como sal, até faz bem, só que em pequena quantidade. O egoísta tem uma dificuldade tremenda em si por no lugar do outro, entender o outro, aceitar e compreender o outro em suas diferenças, pois no mundo dele só existe ele e suas vontades. Aprendizado Constante, pois pelo simples fato da pessoa com quem convivemos ser diferentes de nós, já a transforma em uma espécie de biblioteca de aprendizado, temos mais o que aprender com o diferente do que com o parecido.