Olhando as imagens da polícia e forças armadas invadindo os morros cariocas a caça de traficantes, nota-se uma imagem bem esteriotipada do povo que mora lá e de seus traficantes, ou seja, um povo negro,evidentimente pobre e morando em barracos, instalados em vielas e becos sem a mínima infra-estrutura. Nas mesmas favelas encontram-se traficantes com armas e bombas de última geração e grandes estoques de COCAÍNA e outras drogas.Contudo, só agora o governador do Rio, Sérgio Cabral teve um "estalo" e resolveu mostrar aos traficantes e a sociedade carioca em geral que quando o estado quer, ela faz, então usaram a força militar do estado e da união e colocaram os traficantes nos seus devidos lugares, ou seja, NA CADEIA ! MAS TEMOS O QUE COMEMORAR ? Não. Agora o estado tem que promover outra "guerra", mas desta vez com quem FINANCIA o tráfico nos morros, ou seja com a população que no geral e BRANCA e de classe média alta e mora em condominios de LUXO na zona sul da cidade, porém nesta nova "guerra" a arma a ser usada pelo estado será, talvez a mais difícil, a CONSCIENTIZAÇÃO SOCIAL, digo isso porque tentar conscientizar um grupo, que muitas vezes tem nível superior e até fala outros idiomas não será fácil, até porque a própria cultura deles não serviu para apurar os seus discernimentos sobre as drogas. Também não podemos esquecer da famosa lei da OFERTA e PROCURA.
Vemos através desta "guerra" no Rio, um problema FEDERAL, em outras palavras, o nosso "CALCANHAR DE AQUILES", que são as nossas vastas e DESPROTEGIDAS fronteiras terrestres,(Como é do conhecimento de todos), são através delas que entram no Brasil a pasta base para cocaína e as armas de grosso calibre.
Em relação ao caso do Rio de Janeiro, acredito que a maior conscientização social a ser feita definitivamente não é nas classes dominantes. O que o governo federal deve fazer agora é fortalecer a educação pública no país todo, e principalmente no Rio de Janeiro que tem sua educação entre as piores do país por mais de vinte anos. O problema que enfrentamos hoje não esta relacionado a pobreza marginal e sim estrutural, portanto não devemos fazer revoluções horizontais e sim verticais, em que englobe as classes superiores e inferiores.
ResponderExcluirEm relação a qualidade do texto acima, como dica lhe sugiro que aprenda a sustentar melhor as suas justificativas, pois até agora todos os seus textos tem justificativas muito fracas e baseadas no senso comum.